Uso o meu cartão de cidadão ao
peito. Tem um nome, uma fotografia de má qualidade, uma série de números e uma
assinatura. Uso-o e forço os outros a olhá-lo como prova da minha existência e,
talvez, loucura. Mas recuso-me a ser só um número. Também sou um nome, uma fotografia
de má qualidade e uma assinatura.
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