quarta-feira, 13 de maio de 2015

NAO

É com lascívia que olho o teto. Talvez lavado e desinfetado com lixívia. Quando o pressentimento de um monstro meu faz gritar:
- Para!
Para onde quer olhe não o encontro. Levantei-me e fui ver: era apenas o NAO, nesta quarta-feira que podia ser de cinzas.
Se trocar o O por um U a nau estará pronta a navegar.
Se manejar adequadamente o til expressarei toda a minha opinião.


(imagem: www.examtime.com)

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